Quando fiz o curso de PNL (Programação Neurolinguística), aprendi que as crianças até aos 8 anos são tipo “esponja”: absorvem tudo. E, tendencialmente, assumem como certo e acreditam em tudo aquilo que os pais lhes dizem. Mesmo quando estamos a brincar, zangados, a tentar corrigi-los, etc. Por isso, é tão importante distinguir a identidade do comportamento. Ou seja, distinguir quando dizemos que o nosso filho “É” daquilo que ele “FEZ”.
Senão, vejamos alguns exemplos até connosco, adultos:
Todos nós temos preguiça de vez em quando, certo? Será que isso faz de nós pessoas preguiçosas?
Todos nós temos atitudes irresponsáveis de vez em quando (nem que seja atravessar fora da passadeira). Mas será que somos pessoas irresponsáveis?
Todos nós fazemos parvoíces de vez em quando. Mas será que isso faz de nós parvos?
A questão é que quando dizemos a uma criança que ela “É“ preguiçosa, parva, tonta, burra, irrequieta, hiperativa, mal-educada… ou outra coisa qualquer, arriscamo-nos a deixar uma marca, a um nível inconsciente, que ela vai levar para a vida adulta como algo em que acredita profundamente.
Então, como fazer? O que dizer?
Idealmente, devemos dizer que a criança “É” (algo positivo como inteligente, educada, bonita, etc) e corrigir ao nível do comportamento. Por exemplo:
”És uma menina tão educada. Porque é que te estás a portar mal?”
Da mesma forma que eu ouço, habitualmente, frases positivas como forma de meditação, comecei a dizer à Caetana. Muitas vezes, quando está a mamar ou quase a dormir, digo-lhe, baixinho, algumas coisas em que eu gostaria que ela acreditasse e levasse consigo para a vida: A Caetana é saudável A Caetana é amada A Caetana é feliz A Caetana é inteligente A Caetana é bonita A Caetana é gentil A Caetana é abundância A Caetana é segura A Caetana é confiante A Caetana é optimista A Caetana é amiga A Caetana é carinhosa A Caetana é…. ❤️ As palavras têm muita força. E, se acreditarmos nelas, ainda mais. Tornam-se numa espécie de profecia, de destino. Então que sejam boas, doces, amáveis, gentis e positivas. Mais amor nunca fez mal a ninguém. A falta dele é que faz.
Fotografia tirada pela Ana Amorim numa sessão de recem-nascido. A Caetana tinha 1 mês ❤️
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