Marta Rangel
Ser mãe é maravilhoso… e difícil.
Quando nasce um bebé, nasce também uma mãe. E, em cada mãe, há - já havia - uma mulher. Uma mãe é também filha, irmã, amiga, companheira, profissional… e tantas outras coisas.

“A prioridade é o bebé”, “Cuidas de ti depois”. Ouve-se tantas vezes isto. É verdade que o bebé torna-se a nossa prioridade. O instinto maternal é mais forte do que tudo. É como se o cérebro ficasse programado para satisfazer, em primeiro lugar, todas as necessidades daquele ser tão pequeno e indefeso. E o amor, esse, é incondicional. Visceral, quase. Atinge-nos em cheio no peito e em cada célula do corpo. Mas não deixamos de ser mulheres. E filhas, irmãs, amigas, companheiras e tudo o resto. Não deixamos de ser nós mesmo que, às vezes, em alguns momentos, pareça. Aos olhos da sociedade - ou de uma parte dela - ainda prevalece a ideia romantizada de que ser mãe é, em tudo, perfeito. Não é. Como nada na vida é. Muito menos as pessoas. Ser mãe é maravilhoso. Não há Amor maior nem melhor do que o que sentimos por um filho. Sempre imaginei que seria assim. E é. Hoje sinto-o em cada pedaço do meu corpo, em cada fragmento da minha alma. Mas também é desafiante. Cansativo. Difícil. E não há mal nenhum em admiti-lo. Mal, na minha opinião, é fazer disso tabu. É julgar as mães que se sentem cansadas. É permitir que se sintam culpadas. Sei que muitas mulheres se sentem assim, às vezes. E não têm coragem de dizer com receio que lhes apontem o dedo. Pois eu digo por mim e por elas. Ser mãe é maravilhoso. E difícil.
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