Todos nós temos falhas. Todos “quebramos”. E, por vezes, temos tendência para esconder essas falhas, essas imperfeições, esses momentos em que quebramos ou falhamos. Tal como fazemos quando partimos um copo ou um prato, temos tendência para achar que também nós já não temos o mesmo valor.
Ontem, ao fazer uma meditação através da aplicação Calm, aprendi um novo conceito: Kintsugi. É uma técnica japonesa que consiste em consertar pratos, copos, vasos quebrados com filamentos de ouro ou prata. Desta forma, resultam em peças únicas, irrepetíveis, nas quais as “falhas” e “imperfeições” não só foram aceites como transformadas em algo belo, numa obra de arte. E é isto que, no meu entender, podemos ser cada um de nós, depois de “quebrarmos”: peças reinventadas, reconstruídas, recuperadas, com belas “cicatrizes” que fazem de nós únicos e irrepetíveis. Assim saibamos reconhecer as nossas falhas, aceitá-las, remendá-las e transformá-las em algo melhor.
Tal como diz a letra de uma música de Leonard Cohen, referida no final da meditação, “ There is a crack, a crack in everything/ That's how the light gets in” (“Existe uma falha, uma falha em tudo o que existe/ É dessa forma que entra a Luz”)
Esta fotografia foi tirada durante uma mini-sessão fotográfica realizada em Dezembro pela minha amiga do coração e consultora digital, Ana Ferreira, da Owl Consultoria Digital. A maquilhagem e o cabelo foram feitos pela Lara Bartolomeu, com o apoio da Vanityme, empresa parceira da minha querida amiga e mulher de negócios Filipa Soares.
Na altura, estava grávida de 19 semanas. Agora estou de 26 <3
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