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Uma boa patuda a casa torna

Foto do escritor: Marta RangelMarta Rangel

A Sunny regressou a casa depois de umas férias mais prolongadas do que o previsto em casa da tia Sandra. A fase Covid (em que estive internada e precisei de algum tempo para recuperar) juntou-se ao final da gravidez (em que não podia fazer esforços) e, depois da Caetana nascer, tinha previsto algum tempo de adaptação (enviei um body da Caetana para a Sunny cheirar e habituar-se à presença da bebé). No entanto, depois disto tudo, a Sunny ficou doente e demorou até conseguirmos perceber o que se passava. Vários veterinários, muitos exames e alguns medicamentos (desnecessários) depois, chegou-se à conclusão que a Sunny tinha uma colite, provavelmente, fruto da idade. Depois de ter feito medicação durante algum tempo, já recuperou e precisa, apenas, de uma alimentação cuidada e de estar sob vigilância para que não haja regressão.

Apesar de ter a certeza absoluta que a Sunny é uma cadela meiga, estava um pouco apreensiva com a convivência. Por um lado, porque a Sunny é uma cadela muito activa e, às vezes, é difícil travar o entusiasmo dela. Depois, tinha receio que houvesse algum ciúme porque até aqui a Sunny tinha sido "filha" única, sem ter de dividir atenções.



Para o primeiro contacto, fiz como a enfermeira Célia Martins me aconselhou. Recebi a Sunny sozinha, de forma a dar-lhe toda a atenção. Deixei-a cheirar a casa toda, incluindo o berço, a banheira e alguns objectos da Caetana. Só quando a Sunny ficou calma é que fui buscar a Caetana e "apresentei-as", tendo o cuidado de manter a bebé num plano superior, acima da Sunny, para ela entender que também é dona dela (ou "humana" dela :). A primeira reação da Sunny foi de uma grande excitação, queria saltar para cima da Caetana e dar-lhe lambidelas. Quanto à Caetana, olhava atenta, curiosa, sem o mínimo sinal de medo. Honestamente, tive a sensação que já se "conheciam", que se lembravam uma da outra. A verdade é que, durante a gravidez, a Sunny encostava-se muitas vezes à minha barriga. O que me faz acreditar que elas já tinham convivido, numa linguagem muito própria.

Nos primeiros dias, tive o cuidado de nunca as deixar sozinhas ou de assegurar que a Sunny não conseguia alcançar a Caetana (por exemplo, se estivesse deitada no chão ou na espreguiçadeira). Agora já consigo deixá-las no mesmo espaço por alguns minutos e tudo corre bem. Só tenho mesmo de refrear os ímpetos da Sunny em querer dar lambidelas na cara da Caetana :) E por aí, também existe convivência entre cães e bebés? Como correu a adaptação?

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